Dicas para aliviar tensões

Tensões fazem parte da nossa vida uma vez que são ligadas estreitamente a objetivos a alcançar. Comer, beber, abrigar-se e demais objetivos básicos também fazem parte de nosso rol e criam tensões.

Desta forma, podemos enumerar algumas dicas sobre quais são e como administrar alguns comportamentos que são mais propícios a gerar tensão, tais como:

Saber exatamente quais os objetivos desejamos alcançar. Quando não se sabe o que exatamente se deseja, bem como se tem uma ideia aleatória a respeito do que se pretende, acabamos ocasionando certo tipo de tensão desagradável.

Evitar o exagero de objetivos que estabelecemos para nossa vida, pois a priorização é melhor do que a quantificação. Assim, podemos deixar o acessório para outra oportunidade.

Estabelecer objetivos alcançáveis, ou seja, “dar o pulo conforme nossa perna alcança”. Estudos mostram que cada vez que uma pessoa está diante de um objetivo que ela percebe que terá grande possibilidade de derrota ou frustração, ela desenvolve conduta irritadiça, agressividade e ansiedade.

Abolir o exagero na competição. Buscar por desafios e competir positivamente é importante para provocar a saída da zona de conforto. Entretanto, o melhor é procurarmos a dose adequada, pois competir incessante e vorazmente pode levar a tensões permanentes em forma de conflitos, agressões e angústia.

Estudar as barreiras que possam surgir no caminho de nossos objetivos. A falta de planejamento e análise sobre as possíveis dificuldades e soluções que podemos enfrentar no meio deste caminho nos dificulta. Caso a preferência for agir de forma imprevista, a tensão pode crescer e provocar angústia, nervosismo, autoacusação, entre outros comportamentos, impares para cada pessoa.

Analisar e ponderar os prós e contras de uma tomada de decisão, assumindo possíveis erros ou falhas. Uma vez decidida a escolha entre várias alternativas, devemos aceitar de antemão os seus riscos e entender que caso ajam consequências indesejáveis, entender que errar é humano e que aprendemos com ele. Assim, evitamos estados de tensão e a chamada dissonância cognitiva.

Compatibilizar os objetivos pessoais aos objetivos da organização. Toda organização tem objetivos a cumprir e as pessoas que trabalham nela podem ter objetivos distintos. Neste caso surgem as tensões e os conflitos que devem ser administrados da melhor forma possível por ambas as partes.

Estabelecer sinergia entre os vários papéis que desempenhamos. Quer seja como profissional, amigo, pai ou mãe dirigindo a família, temos vários papéis que desempenhamos todos os dias. É necessário ter conhecimento de quais são e saber lidar com eles, evitando assim, estados de tensão.

Por fim, criar mecanismos e estratégias para aliviar tensões é uma tarefa diária, que deve ser disciplinada e constante. Evitar prejuízos à nossa saúde mental e física deve ser uma preocupação de todos.

 

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Por: Arlete Zagonel Galperin

Mestre em Organizações e Desenvolvimento (FAE); Pós-graduada em RH (PUC); Graduada em Psicologia (UTPR); Ex-diretora da ABRH-PR; Diretora/Consultora de RH da ZHZ Consultores em processos de assessment, Programas de desenvolvimento de lideres e equipes e orientação de mercado.