Solidariedade e redes sociais

Diante de tantas transformações e desafios pelos quais o mundo enfrenta, acredito que o relacionamento entre as pessoas se mantém como uma das estratégias para resolução de problemas, enfrentamento de desafios, exercício de solidariedade e apoio frente às adversidades e problemas de cada um. As redes sociais, tais como WhatsApp, Instagram, Facebook, YouTube, TikTok, LinkedIn, Messenger e Kwai, estão no topo das mais usadas no Brasil em 2023, citada pela pesquisa da empresa Resultados Digitais, e criam hábitos digitais das pessoas em todo o mundo. Com variados focos, estas redes sociais também podem oportunizar relacionamentos que propiciem apoio e aprendizagem, tomar o papel de fonte de ajuda e conhecimento, bem como tornar-se uma oportunidade rica para a compreensão das preferências e perfis de cada pessoa na construção de relações fortes e duradouras.

No ambiente corporativo, além de facilitar o trabalho interno, as redes sociais podem promover relacionamentos interpessoais mais saudáveis, favorecer a construção de times de trabalho que se complementam e ajudar na manutenção de prazer do empregado frente ao trabalho que desenvolve para a empresa a qual pertence.

Por esta perspectiva entendo ser necessário mantermos nossa atenção ao perigo iminente de se perderem os laços afetivos, uma vez que as redes sociais são ferramentas para manutenção do contato, mas a presença física, o abraço, o toque, a expressão não verbal  e  a palavra sendo manifestada “cara a cara”, são mais fortemente significativas e compreendidas.

A solidariedade, entendida como um ato de compreensão com o próximo ou com um sentimento, a empatia diante do outro e o respeito aos interesses ou propósitos entre os membros de um grupo quer seja familiar, social ou de trabalho, nos exige a habilidade de ter a capacidade de nos colocar no lugar do outro, pertencer e amar. Sentimentos que podem ser expressos de modo inadequado ou superficiais em uma rede social.

Equilibrar relacionamentos gerados e mantidos por meio de redes sociais com a presença física é o melhor modo de manter uma convivência mais saudável, transparente e solidária.

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Por: Arlete Zagonel Galperin

Mestre em Organizações e Desenvolvimento (FAE); Pós-graduada em RH (PUC); Graduada em Psicologia (UTPR); Ex-diretora da ABRH-PR; Diretora/Consultora de RH da ZHZ Consultores em processos de assessment, Programas de desenvolvimento de lideres e equipes e orientação de mercado.