As aprendizagens e mudanças pós-pandemia

Estamos vivendo um período ímpar de isolamento forçado frente a pandemia do Covid -19. Muitos profissionais estão estabelecendo novos hábitos diante do  trabalho em formato Home Office e com isto, novas aprendizagens estão tomando lugar e foco, desenvolvendo muitas competências que estavam descrentes de serem brotadas. A opção do trabalho Home Office, onde a rotina familiar se mostra presente, começa a abrir portas e mostrar a possibilidade de estabelecer um relacionamento de harmonia, com base no resgate dos valores e da convivência com nossa família, mantendo a produtividade laboral e oportunizando melhor qualidade de vida.

Para alguns, o Home Office já era praticado, mas para outros estão ainda alinhando as rotinas, alguns com facilidade e outros – com toda compreensão – de forma mais gradual e difícil. E para se adquirir uma rotina saudável é necessário que tenhamos um pensamento otimista, entendendo que esta situação de isolamento vai passar e que teremos experiências positivas, úteis e produtivas adquiridas e passíveis de serem mantidas. O trabalho Home Office veio para ficar como uma opção mais fortalecida, e com isto, muitas adequações serão necessárias, tais como:

  • Alinhamento e mudança do modelo mental sobre o trabalho, buscando entender os impactos e as implicações na sua vida pessoal e de trabalho, lidando com cada situação em específico;
  • Busca de familiaridade com canais virtuais para manter contatos quer seja com a empresa através de reuniões, com fornecedores, clientes e demais pessoas;
  • O exercício da flexibilidade para aceitar com mais naturalidade as exigências de mudanças, mais velozes e consistentes, exigidas pelo mundo que nos cerca;
  • A prática da humildade para aceitar suas próprias dificuldades frente ao novo formato e procurar ajuda frente a realidade, lembrando que ninguém nasce sabendo;
  • A administração das emoções de forma a identificar, aceitar e negociar seus sentimentos, pois nada mais é tão acolhedor neste quesito do que expressar o que sente, ser ouvido e compreendido;
  • O ato de solidariedade, entendendo e escutando as questões do outro, pois muitos terão as mesmas dificuldades, os mesmos receios e medos, a mesma ansiedade, e compartilhar é muito confortante;
  • O gerenciamento de si mesmo, pois planejar e organizar as novas rotinas, cumprindo metas estabelecidas; as entregas de trabalho e demais atribuições de sua função deverão ser de sua responsabilidade, e alinhadas às questões inerentes ao formato.

Desta forma, a questão a ser pensada por cada um de nós é: quais aprendizagens queremos manter e me trarão uma melhor produtividade e qualidade de vida, adotando ou não o trabalho de Home Office?

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Por: Arlete Zagonel Galperin

Mestre em Organizações e Desenvolvimento (FAE); Pós-graduada em RH (PUC); Graduada em Psicologia (UTPR); Diretora da ABRH-PR; Diretora/Consultora de RH da ZHZ Consultores em processos de assessment, Programas de desenvolvimento de lideres e equipes e orientação de mercado.