Controle ou gestão das emoções?

Controlar ou gerir as nossas emoções? Se perguntarmos para uma grande maioria da população sobre emoções e impactos em suas vidas, possivelmente irão responder que sabem controlar suas emoções. Controlar é um bom começo, mas com o embasamento e contribuições da psicologia das emoções e da neurociência aplicada ao comportamento, trazemos luz para a gestão das emoções, um ganho consistente e imensurável para lidar com as emoções. Ter controle pode exigir um esforço demasiado e desgastante, pois muitas vezes, significa mascaramento das reais emoções e dos sentimentos gerados, sem dar conta de quanto este esforço, dissimular, é prejudicial para a saúde física e mental.

Desenvolver competências pessoais tais como o autoconhecimento, as relações interpessoais e competências comunicacionais, tem demonstrado impactar e promover a saúde mental e ajudar as pessoas a exercer um saudável domínio sobre a sua vida e sobre o ambiente em que vivem.

Para trabalhar estas competências é necessário compreender o comportamento humano, no aspecto de sentir e agir, pois segundo o conceito de Inteligência Emocional do psicólogo Daniel Goleman, PHD pela Universidade de Harvard, “a capacidade da pessoa se motivar a si mesma e persistir a despeito das frustrações: de controlar os impulsos e adiar a recompensa; de regular o seu próprio estado de espírito e impedir que o desânimo subjugue a faculdade de pensar; de sentir empatia e de ter esperança”.

A possibilidade de aprender sobre as próprias emoções é uma condição que vem contribuir de forma significativa para que as pessoas tenham um repertório de comportamentos e atitudes mais adequadas e adaptadas frente ao meio. Como interpretamos e respondemos ao mundo ao nosso redor, compõe quem somos e contribui para a nossa qualidade de vida.

As pessoas que possuem autogestão das emoções se abrem para experiências emocionais independente de serem positivas e negativas, reconhecem e identificam as emoções e as tratam adequadamente. Pessoas emocionalmente inteligentes podem usar a compreensão genuína de emoções próprias e dos demais para avançar de forma saudável e ética em direção ao crescimento pessoal, social e profissional.

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Por: Sandra Fusco

Mestre em Gestão da Qualidade e Produtividade (UFSC). Pós-Graduada em Gestão de Recursos Humanos (F.A.E. PR), Psicóloga (Universidade Sagrado Coração-SP). Especialista em Condução de Grupos (Holos – SP). Com sólida experiência, generalista, nos subsistemas de R.H, prioritariamente em Recrutamento & Seleção e Treinamento & Desenvolvimento. Consultora parceira da ZHZ Consultores.